Por Renato "HELL" Albasini
Chegou à hora de encarar os fatos. Mirar nos olhos do adversário e chamar para a briga. A mesmice paquidérmica caminha com toda a sua passividade. A inércia da comodidade se faz amiga aconselhando em não fazer nada. Mas no canto do ringue que se instalou na nossa vida, acena descontroladamente, novas oportunidades. Então iremos contra o acaso e veremos com os olhos marejados, o que vier. Sejam coisas boas, novidades agradáveis, pacotes de felicidades com cartões desenhados com sorrisos de alegria ou o lado oposto com uma penca de notas fiscais cobrando seus falsos créditos. Nada nos fará parar. Não somos guerreiros, mas arruaceiros. Derrubamos mesas não por ira, mas por desequilíbrio. E que venha qualquer um com o dedo em riste nos provocando. Qualquer ato será rechaçado, por palavras cada vez mais contundentes e ataques verborrágicos mais traiçoeiros do que uma facada no baixo ventre. Seremos derrotados nas batalhas cotidianas, porém jamais cederemos nenhum milímetro de nossas sandices. Correremos como uma horda desorganizada diante de um exército em formação de funil prostrada na defesa. E quando formos atacados, abriremos as portas de nossos QGs aguardando-os com nossas piadas mais ácidas e ironias salutares. Mas o que você fará quando nos enxergar aproximando em marcha descompassada? Nos lerá nas entrelinhas de sorrisos a cada frase. Sim, prosseguimos até a beira do abismo mais próximo acelerando o passo. E não hesitaremos em dar a vez para quem quiser nos empurrar. Só vamos dar um passo para o lado.
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