E fiquei ali. Olhando ela pular.
Hipnotizado pela ninfa. E sibilando ao seu redor.
Por um instante sábio. E também tão cansado da vida.
Como se me pesassem os anos nos bolsos das calças.
Tão apreensivo e pesaroso de seus próximos movimentos.
No âmago das sensibilidades. Tolo de novo.
Me exonero da culpa.
Porque a culpa é a dor da aventura que nunca ousei.
Eu fiz!
E se no futuro eu for julgado pela minha falta de bom senso.
Pedirei a forca.
Que se liberte o meu espírito.
Pois só hei de calçar os pés sobre o meu próprio caminho.
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