Suspenso pela cadeia de eventos que me trouxeram ao fatídico dia de hoje.
Erguido por fadas seminuas e bestiais criaturas ofensivas ao criador.
Amanhece o dia e os órgãos internam-se nas paredes abstinentes de uma vontade insólita.
O pensamento que beira abstrair-se, sai como um "pum" silencioso. Curto e fedorento. Como um jab no queixo em plena luz do dia. "Lindo."
Uma tarde no parque com uma velha amiga, a quem os meus maus tratos a fizeram cativa e as minhas eventuais gentilezas a tornaram uma honesta companheira. Mesmo que os lençóis nos tivessem expulsados. Ainda éramos dois pedaços de carne, no açougue macabro do destino. Em meio a pederastas e jovens "emo-cionalmente" "bi-tolados", diante da servidão exuberante da anti-vida. Quase independentes. Caminhávamos.
No alto da fragilidade de todos os seres viventes e pulsantes, quis estancar o sangue que eclodia em meu cérebro.
Quis beijar a carne morta de um pássaro caído.
Abrir os pontos das feridas cobertas, a dentadas sabáticas.
Quis beijar em face, a fruta e a flor. E fazer amor de um jeito escarnecido. Tornar-me um adversário da ambivalência que era a morte.
Mas tudo isto, é apenas lixo literato. Só indicado aos insanos, fracassados e aos infiéis.
Desvio o rosto da Lua e o tênis do mijo. Abunda a noite, nascida.
Quando não se pode construir, se destrói e se corrompe a mais fina trompa. Sem conflitos. Friccionados em todos os nossos vícios.
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