Destituido da minha terra.
Errante como um nômade alcólatra.
Um lobo da estepe,
longe dos "qualquéres".
E próximo da herança filosófica dos suicídas!
Um poeta "poeteiro",
e um sincero cafajeste!
Ai de mim!...
Náufrago sem um porto seguro!
Longe das águas quentes das lágrimas cínicas.
E da terra fria de um quintal de moça!
O picadeiro agora brilha sem mim!
Me escondo nos bastidores entre trapezistas e domadores!
Curo minhas feridas na promessa de uma nova ressurreição!
Minha alma sente morrer,
como flor primaveril esquecida a o sol!
Seca,muda e indefesa!
Troco as vestes que já não me servem mais!
Cubro o rosto com uma nova maquiagem!
Subo a o picadeiro entre risos e aplausos!
- Olha mãe o palhaço está triste!(...)
E quando às luzes sumirem e todos se forem.
Deixo meus olhos molharem o rosto pintado!
E durmo com sonhos de dias melhores.
"O show deve continuar!"
Um comentário:
Bha!...
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