Em uma realidade paralela a nossa. Eu conto histórias de dormir pra alguma garota de vinte e poucos anos. Enquanto lhe embaraço os cabelos, conto como conheci a maior banda gaúcha de todos os tempos: - A Bernadete!
Digo a moça semi-nua às vezes que quis dissecar o Alissom. Às vezes que quis ficar filosofando mais tempo com o Tiago. E também às vezes que procurei entender (sem sucesso) a maneira distante e incrivelmente talentosa que o Guto levava as músicas e a vida!
Contei a moça, enquanto fugia dos seus lábios sôfregos. Sobre às caminhadas quase sem direção que fazíamos. Sobre às escaladas até o telhado do mocó. Contei-lhe das gargalhadas produzidas pelas teorias estapafúrdias do Xuxinha. Das fases confusas. Dos grupos estranhos.
Contei a ela também do dia em que "A Bernadete" assinou com uma gravadora. Mas este dia não aconteceu no universo que conhecemos. Este dia, ficou no coração dos amigos. E no pequeno e tímido grupo de fãs.
FIM(?)
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