Meus olhos estão secos. Como as flores que caem mortas aos meus pés. Nos seis minutos que duram às fissuras das viciosas doçuras do meu menu refinado. Me ponho a riscar alguns nomes. Como perdi pratos este mês! O banquete que todas elas reunidas me fariam aos olhos. Hoje me ferem, pela sua falta de devoção em mim. Pelo cansaço das minhas agressões psicológicas. Por tudo e por quase nada. Corram! Saiam daqui! Outras tomarão o seu lugar! O que as mantinha em minha companhia, agora as expurga. O altruísmo de seus corpos pela minha vontade, de suas almas pelo meu afeto. Pobres diabas, é o que são! Não compreenderam ainda o meu jeito terno de ser seu Deus. Restaram poucas. Mas o número cresce... Assim como a loucura da fada verde.
2 comentários:
Impressiona como tu espreme desse pequeno universo de desilusões amorosas e putaria tanta palavra! Parece uma fonte sem fim! Invejo também estas tuas frases curtas secas, diretas, tiradas cheias de humor, drama...
Abraço!
Tommy Wine Beer.
É o méziss!...
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