BAR DO ÉLIO ( TOMMY WINE I BEER)

“com cerveja sem tristeza sempre contra a correnteza” Replicantes

Eu daria até a bunda pra beber Heineken no Bar do Élio. Difícil seria alguém aceitar a permuta! Tenho muito flato, e pêlos, tecido adiposo, mais pêlo, mais tecido adiposo, e um fio de cabelo saindo da orelha: O Woody Guthrie.
Mas esse texto NÃO trata de minhas eventuais experiências de sodomização, e sim das deliciosas, refrescantes, arrebatadoras e redentoras Heineken’s sorvidas no Cachorro-Quente do Élio, pela simbólica contribuição de 3 pilas, na Zé do Patrocínio, quase ao lado do Opinas. Apesar de meus parceiros de copo, principalmente minha escudeira Preu, preferir o ENTRE BAR, o BELL’S ou o VILA ACÚSTICA. Eu sou um “Elista” quase intransigente!
Então se você faz o trajeto de casa pro trabalho a pé; se você NÃO compra presentes pra sua garota; Se você nem mesmo dá uma moeda pras pobres famílias indígenas que peticionam níqueis no Centro... SÓ PRA ECONOMIZAR TROCADOS PRA DRENAR HEINEKENS NO ÉLIO, ENTÃO SOMOS COMPANHEIROS!
Caralho, quando adentro no recinto em questão, meu templo, sou tomado de sensações mágicas, experiências cósmico-espirituais indescritíveis, e neste estado catártico, sinto como se chupasse os lábios da xota de Scarlett Johansson, enfim, em síntese apertada: êxtase absoluto.
É a hora que esqueço todos os filhos-da-puta que atravancam o meu caminho, e da humanidade em geral, PeTistas bundas-moles, Editoras, Gravadoras, Celso Roth, Marta Medeiros, etc. Aquela velha história que o velho safado dizia de “lavar a sujeira do dia-a-dia”.
E quando tomo o primeiro gole, pego um pedaço de papel e redijo um hai-kai espontâneo, como os personagens de Jack Kerouac, em Vagabundos Iluminados.
Outro dia criei a seguinte pérola da mais absoluta AUSÊNCIA de senso estético:
“Do que valeu viver 900 anos Matusalém?
Se NÃO pudestes vir ao Élio beber Heineken!”