sábado, 20 de dezembro de 2008

O Poder Desembarca - Renato"Hell"Albasini


Duas formas de poder desembarcaram por nossas bandas. Uma em persona; outra com atitudes. As repercurssões são as mesmas em seus devidos níveis de credibilidade e aceitação. Um ícone pop materializando-se no meio do país movendo com seus tentáculos desde o meio do ano: MADONNA. Podem cuspir na tela, xingar a mãe, podem bater uma, podem saudar como deusa, podem gritar as músicas, fazer coreografia, mas o seu poder no meio artístico é incomensurável. E quem não vê isso ou é cego, analfabeto ou tá se lixando. Contudo uma artista merecedora das maiores fortunas do mundo, com 5.0 nas costas e liderando a sua vida artística sempre entre os primeiros lugares do topo das paradas tem seu mérito. Redentora de hits e recriadora de si mesmo. Caravanas de pessoas atravessando o país numa disputa jamais vista entre cartões de crédito entupindo sites e enchendo provedores. Ela tem carisma e potencial suficientes para fazer seus shows e mesmo assim não mostrar seu rostinho fora de hora. Com um corpo invejável à base de exercícios, ioga, pilates e ao estudo da cabala, ela ultrapassa a limítrofe passagem do pop. E por pop temos o outro lado que não pisou em solo nacional, mas que ao agitar seus braços sente o chão tremer de norte à sul. BARACK OBAMA. O dono do mundo. E não é título de novela da Globo. É o nome que deram para a esperança de um mundo menos hostil. É o sujeito que veio com toda a bagagem que lhe foi depositada por bancários, banqueiros, profissionais, mendigos, pobres, ricos, governantes, governados. Um poder grandiloqüente. Deveras assustador. Deveras. Ele vem com a complicada missão de recolocar as diretrizes da nova ordem mundial num novo patamar. Menos bélico, se possível. Ou quase. Em aumentar o caixa do fluxo monetário mundial, sem que haja uma gota fora do pinico. Surgiu como um candiato que acima de tudo tinha o parecer do mundo todo por ser o primeiro negro com possibilidade de ser presidente da diretoria do mundo, Estados Unidos da América. Um país de pose e que se encontra aos pedaços por ele mesmo. E podemos torcer o nariz, falar mil coisas, ofender, fazer piadas, mas queremos que ele dê certo. POrque toda e qualquer decisão que vier dele ou por ele nos afetará. Do Chuí ao Oiapoque, só para inverter o caminho.
O poder desembarca por aqui seja de avião, seja no novo pacote econômico. E todos vamos sobreviver a eles. Quem nem as baratas, os ratos e dizem alguns, aos advogados, como diz a piada.

Nenhum comentário: