“Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra”
(Pitty, in Teto De Vidro)
Não sei se o vento uiva
Ou ventam chacais
Em meu pensamento
Francamente eu atiro
Contra os hipócritas
Os demagogos, os reaças
Quisera eu emplastar minha alma
Da selvagem poesia
E evitar os efeitos danosos
Das luzes eletrônicas desta Porto Alegre
Subhypada, subdesenvolta &
Subsumida as regras
Mais sujas do mercado
Disso não destoam sequer
Os Tribunais Internacionais
Nada mais que
Surreais sarais
De retórica vazia
Frente às meninas
Dos olhos do capitalismo:
A miséria,
A violência,
A guerra!
Replicando o ditado
Francamente eu atiro pedras
Por que o céu não é de vidro.
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