quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

"PALHETAS" ( SANNIO)


A menina fecha a porta na minha cara. Eu toco a campainha. Alguém me reconhece:

- E aí meu?!

Eu:- E aí?!

Há uma pequena bagunça lá dentro. Logo sou informado que a casa está lotada:

- Não dá nem pra caminhar lá dentro!"Puta que pariu!"- penso eu.

Eu que saí justamente pra falar com um amigo que estava lá dentro. Para marcarmos aquela suruba sadia, com duas ninfetas que ainda fediam a leite!

O cigarro esquenta nos meus dedos. Vou dar uma volta! A noite estava bem bonita. Algumas jovens chamaram minha atenção pelo caminho (pagaria para sair com algumas delas!) Retorno ao bar. Ainda não posso entrar. Vejo algumas pessoas reclamarem. Sorrio! Me canso rápido desse teatro de marionetes ruidosas. Prefiro ir embora!Passo pelo bar ao lado. Em uma das mesas do bar encontram-se alguns dos rebentos da burguesia interiorana da região. Encaro alguns rostos.

- Eu não gosto desse cara -ouço do gordinho sentado na ponta da mesa. Se ele tivesse dado uns apertos na minha prima. Como eu dei na dele. Talvez também não o gostasse! Ironia?

Um comentário:

Agentes da L.O.U.C.A disse...

pô esse texto apareceu nas sugestões agora. Tá muito bem escrito! Um dos meus diletos do blog!
Tommy (em 21.05.2011)