terça-feira, 1 de junho de 2010

FAMÍLIAéPROPRIEDADE, PÁTRIAéDESACATO! (por Tommy Wine Beer)


Minha mãe leu meus poemas e ficou impressionada com a línguagem que eu aprendi na faculdade de Direito. Acha que fui trocado no hospital.
Não sacou a ironia do lance, porra tem muita gente escrevendo bonitinho demais em blogs, falta um pouco de bobagem espontânea.Tá essa foi a única desculpa furada que eu consegui inventar.
Conselho: abram a caixa de texto e deixem a merda fluir...
Além do mais é uma forma de exorcizar o juridiquês de merda que tentaram me enfiar goela abaixo.
Daí então pensei um pouco sobre estes casos de trocas de bebês em hospitais. Uma confusão danada e troca e depois destroca.
Eu tenho minha opiniãozinha: Não trocava! Ficava com aquele mesmo.
Tem um senhor sábio e alcoólatra aqui do bairro que sempre repete 2 rifões que me agradam: o primeiro é "pai é quem cria"; já o segundo vem em complementação, cujo teor é "sou corno mas tenho mulher bonita". Esse véio é um filósofo estóico né!
Só que daí surgem os psicólogos. Falando em traumas! Traumático é o valor das consultas desses caras!
Que se dane o DNA! Meu filho e eu discordamos em quase tudo: eu sou ateu, vegetariano...; ele cristão, carnívoro...e somos, até que se prove o contrário, sangue do mesmo sangue.
E eu acho isso do caralho! Honestamente eu não queria que meu filho fosse uma versão 97 de mim!
Agora gremistão ele é! Mas não meti pilha, o moleque é safo sabe aritmética: 2 libertadores contra só uminha! Aritmética simples!
E tem mais: Mundial da FIFA um dia chegamos lá; agora taça Toyota que nós conquistamos em 83 eles nunca terão!
Também acho que esta história de “dar exemplo” é um papo bem furado.
Meus pais não gostam muito de ler, nem de esportes e muito menos do tipo de música que me agrada. Nem por isso assimilei seus hábitos por osmose. Leio, pelo menos o Zurzir mensalmente, e sou fominha por bola, e ouço uns veneninhos, modéstia à parte (vai crase?) bem loucos.
Portanto mijem no seu DNA! Traiam sua classe! Assoem o nariz na bandeira nacional se tiverem culhões!
É a idéia do João da Ega, personagem do Eça: “o desacato é a condição do progresso”. Maaaaaassa!


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