segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Quando as estrelas Começarem a Cair (Sannio)‏

E fiquei ali. Olhando ela pular.

Hipnotizado pela ninfa. E sibilando ao seu redor.

Por um instante sábio. E também tão cansado da vida.

Como se me pesassem os anos nos bolsos das calças.

Tão apreensivo e pesaroso de seus próximos movimentos.

No âmago das sensibilidades. Tolo de novo.

Me exonero da culpa.

Porque a culpa é a dor da aventura que nunca ousei.

Eu fiz!

E se no futuro eu for julgado pela minha falta de bom senso.

Pedirei a forca.

Que se liberte o meu espírito.

Pois só hei de calçar os pés sobre o meu próprio caminho.

Nenhum comentário: