quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Réquiem (Sannio C.)



Souberam do berço que lhe antecedia, donde se originara o jovem senhor.


E tiveram ganas de postergar maiores opiniões. De esquecer o que já haviam dito, do "dito".

Quiseram voltar ao tricô como se nada houvesse acontecido. Mas houve...

Houveram denúncias graves, insinuações tenebrosas. E suspiros longos de desaprovação em massa.

Dentre as "bruxas fofoqueiras" uma ou outra voltou atrás nas reflexões recentemente levantadas.

E o alvo de tanto "disse e me disse" permanecia lá. Há apenas alguns metros de suas caluniadoras.

Seu semblante oferecia o mesmo desdém e tratamento gélido de sempre.

E seus olhos de castanho escuro, queimavam lentamente ao abrir e fechar de suas pálpebras.

Não fosse sua tão familiar e "amiga" ressaca, sua reação talvez tivesse sido outra.

Mas o silêncio de seus lábios contrastava com o tremor de suas mãos, com a palidez de seu rosto com o pedido de ajuda que não saiu, com a música que cantarolava, minutos antes, com as costas dadas, pela última vez e com o adeus, que pareceu mentira.

3 comentários:

Agentes da L.O.U.C.A disse...

Carta na Rua!
Bah aquele começo atira o leitor sem pai nem mãe na tua trip tchê-man! Por outro lado, a foto tá, pelo menos, bem (in)sannista!
ass: Tommy Wine Beer (editor)

JOGO DO AMOR disse...

Muito interessante seu blog. Parabéns. Continue.

Anônimo disse...

Por aqueles grandes acasos do Google acabei parando em seu blog.
O que aconteceu com o INTERminator? Quem diria, um relés primata africano acabaria com o todo-poderoso chapolin colorado.
Em julho desse ano nós metemos 3 a 0 aí na gigante da beira-brejo.