sábado, 10 de outubro de 2009

"O medo é branco" (In.Sannio)


A beijo. Um beijo perdido na história do tempo. Algo perdido na minha própria história. Quando não estaremos mais juntos? Quando sua adoração inusitada irá perder o encanto? Para ela. Para eu mesmo!
Seus abraços carinhosos me trazem conforto. É uma sensação estranha. Parece algo maternal. Deve ser essa relação Édipiana que Freud tenta explicar!
Seus braços me protegem naqueles instantes. Suas mãos passeiam livres tentando me mostrar os caminhos tortuosos do desejo.
Ela me faz elogios. Sorrio tentando esconder a surpresa. A modéstia! O ego! Retribuo todo e cada gesto. Tenho minhas próprias atitudes também! Meus próprios instintos!
Nos despedimos depois das escassas horas.
Voltaremos a nos encontrar. Em outro tempo. Com novos impulsos!

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