quinta-feira, 28 de agosto de 2014

"Porto Alegre, Capital Do Uruguai" (Sannio Cartoso)

 



Ainda que o assunto da legalização da maconha (cigarrinho do capeta, breu, cháise, charas, beck, cigarrinho de artista, chá, Selma, Dercy...), seja um tabu. Uma "coisa feia", um bicho de sete cabeças, sem o Santoro, mas interpretado pelo Tião Macalé. Ainda assim, este assunto tende sempre a reaparecer em ano de eleição.
Não que a legalização da maconha (cannabis, bagulho, bronze, Maria...), vá resolver os problemas sociais, nem diminuir a descriminação sofrida pelos moradores dos guetos. Entendo que a Brigada Militar ainda investirá de forma burra e truculenta nas favelas. No centro, em parques, a mesma ação é mais tímida. Porque vez ou outra, quando de um "atrack" a algum universitário, o mesmo acaba por abrir um "bocão" e agregar simpatizantes a causa, entre os transeuntes, aqui nem tão transeuntes, quase que estagnados, observando o por do sol, ou ouvindo algum moço ou moçoila na viola.
Descriminação, racismo e segregação social são comuns nos tais atracks, chegam a tristemente serem tradicionais. Mas também não precisa dar anistia a traficante como quer o ex BBB e atual deputado, Jean Wyllys. Tampouco tratar a Toddynho (depende da leva do Toddynho), os mesmos.
Enfatizando que traficante e usuários são duas classes distintas. Assim como o padeiro e o cliente que compra o pão. São distintos. Muitas vezes, quase completos estranhos.
Curiosamente, acho bonita a folha da planta, tal qual um querido amigo que a tatuou, "meio escondida" no corpo, porque achava esteticamente harmônica. "Sei!"
Passeando pelas ruas da minha adorada Cidade Baixa, da qual sou fã declarado, como todos sabem(todos que me conhecem, ao menos), acabei por reparar em novos adesivos  fazendo propaganda eleitoral com o desenho da folha da cannabis, se fosse na época da prisão do Planet Hemp, ia dar uma merda isso aí.
Apologia a maconha (artigo 12), acusariam os moralistas. Hoje em dia, pelo visto e revisto, pode até passeata, "que não dá nada". Ainda que haja o tal artigo 18 (associação de pessoas para o uso de drogas). Os dois artigos citados, foram os mesmos que causaram a prisão do Planet e acabaram por transformar o artista Marcelo D2 em ícone incontestável(ainda que contestem) da música popular brasileira.
E mudando um pouco de assunto, mas sem perder o foco (oquê???)...
Cara, os uruguaios são foda!
Forlán fez uma ótima Copa do Mundo (não essa última) e teve uma passagem um tanto sonolenta pelo time com a maior torcida no estado do Rio Grande do Sul. O Sport Clube Internacional(é claro, achou que era qual?).
Suárez, igualmente jogador de futebol...Jogador de futebol não...Boleiro. Porque boleiro chega a ser um degrau acima de um "simples" jogador de futebol (eu acho). Joga muita bola, come ela, praticamente. Também com aqueles dentões...
Atualmente é jogador do Barcelona. Desejo sucesso.
Foda também foi um tal de João Bandeira que contrariando a vontade dos pais que queriam ver o filho padre. Deu o pinote e veio para o Brasil.
João Bandeira, meu bisavô materno. Fico sentido apenas que com tal gesto de bravura, deu as costas as terras que seriam dele por hereditariedade e sendo assim,  não me deixou herança alguma.Valeu Johnny!
Agora foda mesmo é o presidente Mujica! Mesmo que não agrade a você, você, você, ou todos vocês.
Mujica bate de frente com a Philip Morris, sem esmorecer. Philip Morris que processa o Uruguai em 25 milhões de dólares, por conta das leis proibitórias do país quanto ao consumo de cigarros em espaços públicos fechados. Além disso, no Uruguai também são feitas (semelhantes ao Brasil) as advertências gráficas atras dos maços de cigarros, sobre os males que o tabagismo pode causar (e causa) a saúde.
Mas do "cigarro normal", quase ninguém fala nada. Ouço reclamarem da fumaça na cara, mas no mais, tá tudo certo.
Apoio na cara dura, sem colírio ou óculos escuros, as mudanças políticas que possam trazer ao menos um regalo dos raios solares de nossos hermanos uruguaios.









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